Após o título de uma redação não coloque ponto.
Ao terminar o texto, não coloque qualquer coisa escrita ou riscos de qualquer natureza. Detalhe: não precisa autografar no final também, e ainda assim será uma obra-prima.
Prefira usar palavras de língua portuguesa a estrangeirismos.
Não use chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas.
Não use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua conclusão.
Jamais usar a primeira pessoa do singular, a menos que haja solicitação do tema (Ex.: O que você acha sobre o aborto - ainda assim, pode-se usar a 3ª pessoa).
Evite usar palavras como “coisa” e “algo”, por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tópico, índice, item etc.
Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mão de sinônimos e expressões que representem a idéia em questão.
Só cite exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar. Faça somente uma breve menção.
A emoção não pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Atenção à imparcialidade.
Evite o uso de etc. e jamais abrevie palavras.
Não analisar assuntos polêmicos sob apenas um dos lados da questão.
VEJA AGORA UM EXEMPLO DE DISSERTAÇÃO
A posição social da mulher de hoje
Ao contrário de algumas teses predominantes até bem pouco tempo, a maioria das sociedades de hoje já começam a reconhecer a não existência de distinção alguma entre homens e mulheres. Não há diferença de caráter intelectual ou de qualquer outro tipo que permita considerar aqueles superiores a estas.
Com efeito, o passar do tempo está a mostrar a participação ativa das mulheres em inúmeras atividades. Até nas áreas antes exclusivamente masculinas, elas estão presentes, inclusive em posições de comando. Estão no comércio, nas indústrias, predominam no magistério e destacam-se nas artes. No tocante à economia e à política, a cada dia que passa, estão vencendo obstáculos, preconceitos e ocupando mais espaços.
Cabe ressaltar que essa participação não pode nem deve ser analisada apenas pelo prisma quantitativo. Convém observar o progressivo crescimento da participação feminina em detrimento aos muitos anos em que não tinham espaço na sociedade brasileira e mundial.
Muitos preconceitos foram ultrapassados, mas muitos ainda perduram e emperram essa revolução de costumes. A igualdade de oportunidades ainda não se efetivou por completo, sobretudo no mercado de trabalho. Tomando-se por base o crescimento qualitativo da representatividade feminina, é uma questão de tempo a conquista da real equiparação entre os seres humanos, sem distinções de sexo.
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